Saiu no Futebol Interior um artigo sobre a troca-troca dos técnicos nos clubes, cujo trecho reproduzo abaixo. O artigo, na sua íntegra, pode ser lido aqui.
"A injusta dança dos técnicos
A safra de dirigentes do Interior paulista é ruim. Talvez, por isso, eles cometam tantos erros. Um dos exemplos bem recente é a constante mudança de técnicos. Na verdade, alguns cartolas, atiram nas costas dos treinadores a sua incompetência na falta de planejamento.
Vamos aos exemplos. A Portuguesa foi rebaixada ano passado da Série A para a Série B do Brasileiro e, mesmo assim, manteve o técnico Estevam Soares no cargo. Este foi o primeiro erro, porque uma mudança seria salutar. Mas depois, logo na primeira derrota da Lusa (1 a 0 para o Guarani) demitiu o técnico. Outro erro. É a incoerência da direção da Lusa.
Na Série A2, o Linense serve como outro bom [mau!] exemplo. Fez toda a pré-temporada com Ney da Mata, mas ele perdeu na estréia em casa para o Rio Preto, por 1 a 0, e acabou mandado embora. Na Série A3, outro velho clube conhecido em cometer falhas: o XV de Piracicaba. Armou o time com Betão, que caiu após a primeira rodada. E depois os dirigentes quinzistas ainda foram antiéticos ao tirar Emerson Alcântara do Penapolense.
Os resultados são cobrados no futebol, mas as campanhas ruins não podem ser atiradas somente nos ombros dos treinadores. É preciso planejar em cima de experiência e conhecimento."
[nota: negritos e itálicos por minha conta]
Por enquanto, Valter Ferreira é o comandante da Águia desde a Copa FPF de 2008. A experiência de manter o técnico de uma temporada para outra não é novidade para o São José; o Toninho Moura ficou por aqui por 3 temporadas e mais um pouco (contratado desde o final da Copa FPF de 2006 e demitido após a não classificação do time para 2ª fase do Campeonato A2 de 2008). Mas no caso do São José, fico na dúvida se essa permanência dos técnicos seria, de fato, prudência, confiança na sua experiência, ou não seria insegurança dos dirigentes em relação ao seu próprio conhecimento acerca do futebol... De qualquer modo, desejo sorte para o Valter, que a sua tática diferente surta efeito positivo entre as 4 linhas!
quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009
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