O Blog do Torcedor da Águia tomou uma excelente iniciativa de registrar o número de público nas rodadas do Campeonato Paulista da Série A2, de 2009.
Vou transcrever aqui esses dados (conferidos nos boletins financeiros da FPF), mas o crédito é do Guilherme Miranda, owner do blog citado.
Rodada 1
União Barbarense: 2.408
Linense: 1.698
Monte Azul: 1.137
São Bento: 1.063
Comercial: 912
São Bernardo: 906
Flamengo: 810
Portuguesa Sta.: 649 prejuízo
América: 200 prejuízo
Taquaritinga: 138
No ano passado, fomos a torcida mais presente nos jogos em casa, além de enviar mais caravanas nos jogos fora, dando um espetáculo à parte com seus incentivos à equipe joseense. Vamos esperar que este ano se repita esse show das arquibancadas, lotando o estádio da cidade, mesmo sendo num horário inconveniente (11:00 da manhã de domingo!...) para estarmos no topo dessa lista.
quinta-feira, 29 de janeiro de 2009
segunda-feira, 26 de janeiro de 2009
Glauco e Bruno
Glauco e Bruno eram companheiros inseparáveis desde categoria de base. Ambos da cidade, começaram no futebol profissional pela A. A. Joseense, de onde vieram juntos para a Águia em 2004 (antes, em 1998 e 99 atuaram pelo clube na categoria de base), Glauco como meia e Bruno como meia-atacante. A dupla, de tão entrosada, não precisava nem se falarem, jogava por telepatia. Bruno, atacante, era mais talentoso, Glauco mais atrás, era um incansável marcador e dirigente armador. Os dois, enquanto dupla, armavam jogadas maravilhosas. A sua atuação no campo era algo lindo, emocionante de se ver.
Bruno tem um caráter expansivo, voluntarioso, emotivo. Glauco é mais reservado, aplicado, disciplinado. Acredito que, deste modo, eles se completavam inclusive a nível psicológico.
Bruno e Glauco faziam parte dos jogadores "da casa", recrutados entre os jogadores da cidade nos anos passados pelo então presidente do São José, Wilson Renato e seu técnico da categoria de base, Marião, para montar um time "caseiro", "bom e barato", em função das enormes dificuldades financeiras. Pois esse modesto time de casa correspondeu, deu sangue pela camisa que vestia mesmo "comendo o pão que o diabo amassou", e logrou ascender novamente à série A2 no campeonato de 2006.
Só que no fim daquele ano, chegou o técnico Toninho Moura. A diretoria do clube havia mudado, a Associação Amigos do São José havia acabado de eleger o seu candidato. Havia dinheiro dos associados para gastar, e havia a proposta de montar uma equipe mais competitiva.
Toninho viera para o São José sob o estigma de ser "taubateano" (nosso maior rival!), porém é um homem sério e honrado, trabalhou bastante enquanto foi nosso técnico, não se pode negar esse crédito. Mas não soube administrar o clima de racha que surgiu dentro da equipe que comandava.
A equipe de 2007 ficou composta por jogadores remanescentes do "time do Marião" e jogadores que eram contratados por indicação do Toninho. E (claro) o técnico dava a preferência da titularidade aos jogadores que ele havia trazido. Assim, era totalmente previsível que o "orgulho de ser joseense" poderia ficar melindrado diante dessa preferência dada aos jogadores vindos de fora, sem vínculo emocional com o clube e a torcida. E era obrigação do técnico (e da diretoria) cuidar para que o clima entre os jogadores "de casa" e "forasteiros" se mantivesse amistoso e cooperativo. Toninho infelizmente não soube trabalhar esse lado psicológico dos seus comandados, e coube a cada um dos jogadores escolherem a sua própria atitude, sem orientação e ou incentivo adequados do seu "professor". Glauco, mais fleumático, acredito que aceitou a situação como um desafio, ele sempre foi um rapaz amistoso e trabalhador, foi cavar o seu lugar ao sol através de trabalho duro, enquanto que Bruno, aparentemente (não tenho provas do que digo) era um dos que mais se queixavam à diretoria sobre esse clima inamistoso, criando para si a fama de ser "intratável".
E para piorar, não sei por qual motivo, Toninho insistiu desde o começo em "quebrar" a dupla Bruno e Glauco, os dois nunca entravam juntos num jogo. Ambos eram reservas mas Glauco às vezes entrava como titular enquanto que muitas vezes o Bruno nem era escalado, deixando claro a preferência do técnico pelo Glauco - compreensível, considerada a personalidade de ambos. (Um ano depois, Toninho tentou corrigir esse erro procurando colocar a dupla em campo, mas até então, o time tinha meio de campo simplesmente medíocre...) Talvez isso tenha contribuído para Bruno se sentir alijado, ele acabou indo buscar a compensação numa vida pessoal cada vez mais desregrada. O que piorou ainda mais a sua situação dentro da equipe e junto à diretoria, resultando na não renovação do seu contrato para o segundo semestre de 2008.
Ele ficou sem jogar no último semestre. Mas logo no início deste ano (2009) tivemos a notícia de que ele havia sido contratado pelo Monte Azul, um time de pouca tradição, mas que aparentemente entrou no campeonato deste ano para brigar pelo acesso. Foram contratados também o zagueiro Ricardo Villa - o homem do 1000º gol do São José - e meia André Bilinha, ambos parte do elenco de 2008, sob o comando do experiente técnico Edson Só. (Monte Azul jogou neste domingo contra Ferroviária empatando em 0 a 0.)
Enquanto isso, Glauco continuou aqui mesmo, exibindo o seu dedicado futebol para a torcida joseense. Mas ele não foi escalado para o jogo de estréia de ontem, dia 25 de janeiro. Nem será, por uns 30 ou 40 dias, segundo dizem. Ele está seriamente contundido no joelho, obrigando-o a tratamento e período de afastamento.
E, então, deu no noticiário da Rádio Bandeirantes desta noite:
1) Foi contratado um novo meia, chamado Danilo Baia, capixaba de 22 anos e ex-Rio Branco, para substituir o Glauco;
2) Bruno não teria assinado o contrato com Monte Azul, após uma semana treinando com a equipe, e se encontra na cidade.
O comentarista da rádio, após criticar duramente a atuação do time no último jogo, deixou no ar a esperança de ver Bruno de volta ao ninho da Águia. Se Deus quiser, Bruno voltará para nós! E Glauco ficará bem, em forma outra vez! E quem sabe, eles voltam a jogar juntos aquele futebol talentoso da dupla, para a alegria da torcida!
Adendo 1: ocorreu-me agora que a não contratação do Bruno por Monte Azul teria talvez um dedo da nossa diretoria... Não sei se no mundo de futebol acontece o mesmo, mas nenhuma empresa contrata um funcionário sem antes buscar referências junto às empresas onde o candadto já trabalhou. Se Monte Azul buscou informações sobre o caráter do Bruno, talvez essas informações tenham desencorajado a diretoria de lá a contratá-lo.
Adendo 2: no site oficial do A.M.A. há a notícia da contratação do Bruno, com foto dele apertando a mão do vice presidente do clube, portanto ele de fato chegou a assinar o contrato. Entretanto, ainda não há nenhuma notícia da sua dispensa, e parece que o site é bem atualizado e minucioso (há notícia da dispensa de 3 outros jogadores, com motivos da rescisão). O que será que está acontecendo?... Aliás, deu uma inveja de ver um site tão bem elaborado!
Bruno tem um caráter expansivo, voluntarioso, emotivo. Glauco é mais reservado, aplicado, disciplinado. Acredito que, deste modo, eles se completavam inclusive a nível psicológico.
Bruno e Glauco faziam parte dos jogadores "da casa", recrutados entre os jogadores da cidade nos anos passados pelo então presidente do São José, Wilson Renato e seu técnico da categoria de base, Marião, para montar um time "caseiro", "bom e barato", em função das enormes dificuldades financeiras. Pois esse modesto time de casa correspondeu, deu sangue pela camisa que vestia mesmo "comendo o pão que o diabo amassou", e logrou ascender novamente à série A2 no campeonato de 2006.
Só que no fim daquele ano, chegou o técnico Toninho Moura. A diretoria do clube havia mudado, a Associação Amigos do São José havia acabado de eleger o seu candidato. Havia dinheiro dos associados para gastar, e havia a proposta de montar uma equipe mais competitiva.
Toninho viera para o São José sob o estigma de ser "taubateano" (nosso maior rival!), porém é um homem sério e honrado, trabalhou bastante enquanto foi nosso técnico, não se pode negar esse crédito. Mas não soube administrar o clima de racha que surgiu dentro da equipe que comandava.
A equipe de 2007 ficou composta por jogadores remanescentes do "time do Marião" e jogadores que eram contratados por indicação do Toninho. E (claro) o técnico dava a preferência da titularidade aos jogadores que ele havia trazido. Assim, era totalmente previsível que o "orgulho de ser joseense" poderia ficar melindrado diante dessa preferência dada aos jogadores vindos de fora, sem vínculo emocional com o clube e a torcida. E era obrigação do técnico (e da diretoria) cuidar para que o clima entre os jogadores "de casa" e "forasteiros" se mantivesse amistoso e cooperativo. Toninho infelizmente não soube trabalhar esse lado psicológico dos seus comandados, e coube a cada um dos jogadores escolherem a sua própria atitude, sem orientação e ou incentivo adequados do seu "professor". Glauco, mais fleumático, acredito que aceitou a situação como um desafio, ele sempre foi um rapaz amistoso e trabalhador, foi cavar o seu lugar ao sol através de trabalho duro, enquanto que Bruno, aparentemente (não tenho provas do que digo) era um dos que mais se queixavam à diretoria sobre esse clima inamistoso, criando para si a fama de ser "intratável".
E para piorar, não sei por qual motivo, Toninho insistiu desde o começo em "quebrar" a dupla Bruno e Glauco, os dois nunca entravam juntos num jogo. Ambos eram reservas mas Glauco às vezes entrava como titular enquanto que muitas vezes o Bruno nem era escalado, deixando claro a preferência do técnico pelo Glauco - compreensível, considerada a personalidade de ambos. (Um ano depois, Toninho tentou corrigir esse erro procurando colocar a dupla em campo, mas até então, o time tinha meio de campo simplesmente medíocre...) Talvez isso tenha contribuído para Bruno se sentir alijado, ele acabou indo buscar a compensação numa vida pessoal cada vez mais desregrada. O que piorou ainda mais a sua situação dentro da equipe e junto à diretoria, resultando na não renovação do seu contrato para o segundo semestre de 2008.
Ele ficou sem jogar no último semestre. Mas logo no início deste ano (2009) tivemos a notícia de que ele havia sido contratado pelo Monte Azul, um time de pouca tradição, mas que aparentemente entrou no campeonato deste ano para brigar pelo acesso. Foram contratados também o zagueiro Ricardo Villa - o homem do 1000º gol do São José - e meia André Bilinha, ambos parte do elenco de 2008, sob o comando do experiente técnico Edson Só. (Monte Azul jogou neste domingo contra Ferroviária empatando em 0 a 0.)
Enquanto isso, Glauco continuou aqui mesmo, exibindo o seu dedicado futebol para a torcida joseense. Mas ele não foi escalado para o jogo de estréia de ontem, dia 25 de janeiro. Nem será, por uns 30 ou 40 dias, segundo dizem. Ele está seriamente contundido no joelho, obrigando-o a tratamento e período de afastamento.
E, então, deu no noticiário da Rádio Bandeirantes desta noite:
1) Foi contratado um novo meia, chamado Danilo Baia, capixaba de 22 anos e ex-Rio Branco, para substituir o Glauco;
2) Bruno não teria assinado o contrato com Monte Azul, após uma semana treinando com a equipe, e se encontra na cidade.
O comentarista da rádio, após criticar duramente a atuação do time no último jogo, deixou no ar a esperança de ver Bruno de volta ao ninho da Águia. Se Deus quiser, Bruno voltará para nós! E Glauco ficará bem, em forma outra vez! E quem sabe, eles voltam a jogar juntos aquele futebol talentoso da dupla, para a alegria da torcida!
Adendo 1: ocorreu-me agora que a não contratação do Bruno por Monte Azul teria talvez um dedo da nossa diretoria... Não sei se no mundo de futebol acontece o mesmo, mas nenhuma empresa contrata um funcionário sem antes buscar referências junto às empresas onde o candadto já trabalhou. Se Monte Azul buscou informações sobre o caráter do Bruno, talvez essas informações tenham desencorajado a diretoria de lá a contratá-lo.
Adendo 2: no site oficial do A.M.A. há a notícia da contratação do Bruno, com foto dele apertando a mão do vice presidente do clube, portanto ele de fato chegou a assinar o contrato. Entretanto, ainda não há nenhuma notícia da sua dispensa, e parece que o site é bem atualizado e minucioso (há notícia da dispensa de 3 outros jogadores, com motivos da rescisão). O que será que está acontecendo?... Aliás, deu uma inveja de ver um site tão bem elaborado!
domingo, 25 de janeiro de 2009
Rodada 1: Águia nas asas do Pardal
Portuguesa Santista 1 x 1 São José
O primeiro round da temporada não foi como o esperado... O time entrou com apenas um atacante numa formação meio esquisita, mas até que começou ofensivo, criando boas chances de abrir o placar, mas isso somente nos minutos iniciais. E como o ditado diz "quem não faz toma", o primeiro gol foi da Portuguesa Santista. Depois do gol, o time parecia ter entrado em choque, parou de criar, fornecendo muitas boas oportunidades para o adversário que como não era tão bom assim, desperdiçou. Aí, no intervalo, o técnico substituiu o Alex Cortes atacante pelo outro, o Renato Santiago, e tirou o Léo (que até que estava indo bem) para entrada do Rodrigo Pardal. O time alterado voltou para o segundo tempo, completamente desorganizado, perdido... A expectativa era de sairmos derrotados de lá, uma sensação horrível. Mas, então, já nos acréscimos do tempo regulamentar, Rodrigo Pardal conseguiu marcar o gol de empate. Menos mal... conseguimos um pontinho!
Entretanto, esse técnico e principalmente a diretoria precisam fazer algo urgentemente, ou essa equipe não chega nem à fase seguinte! Na rádio chegaram a dizer que com esse desempenho o time poderia até cair para A3.
No estádio havia 649 espectadores pagantes que rendeu ao mandante R$4.426,00. No meio desse público, cerca de 50 torcedores do São José marcaram a sua presença com faixa da Mancha Azul virada de cabeça para baixo e uma outra faixa dizendo "Diretoria, preste atenção / A1 é obrigação!"
No Futebol Interior, saiu a seguinte notícia sobre esse jogo inaugural:
"Santista 1 x 1 São José - Águia empata no apagar das luzes
Santos, SP, 25 de janeiro (AFI) – A Portuguesa Santista quase largou com vitória no Campeonato Paulista da Série A2, neste domingo à tarde, mas sofreu o gol de empate do São José, no final do jogo, no Estádio Ulrico Mursa. O empate, por 1 a 1, foi justo, apesar do pouco futebol mostado pelas duas equipes, talvez, por ser o início da temporada.
Havia muita expectativa pelas estréias dos dois times. O São José fez uma longa preparação, enquanto a Briosa saiu mais tarde, como costuma fazer. Um pequeno público compareceu ao estádio, com perto de 80 torcedores do time do Vale da Paraíba, qeu exibiam uma faixa exigindo já a volta à Primeira Divisão.
Calor e movimentação
Apesar do calor, o jogo começou num ritmo de alta velocidade. O São José tomou as primeiras iniciativas ofensivas e passou a arriscar as finalizações depois que percebeu a insegurança do goleiro Fernando, que largou duas bolas bobas.
O visitante criou três boas chances, mas quem abriu o placar foi o time santista. Claiton cobrou o escanteio pelo alto, a defesa não cortou e do outro lado apareceu Eydison para completar. O goleiro do São José, Daniel, não saiu para cortar o cruzamento enquanto os zagueiros ficaram apenas “olhando” o lance, aos 19 minutos.
Depois disso, a Briosa ainda teve mais duas boas chances para ampliar. O São José, lento e sem criatividade, respeitou demais o adversário e não ameaçou o frágil goleiro Fernando.
Mais velocidade
No início do segundo tempo, o Águia voltou com duas mudanças, justificadas pelo técnico Valter Ferreira desta forma:
”Vamos ganhar mais velocidade”, explicou Ferreira, com a entrada do Rodrigo Pardal na vaga de Léo e de Renato Santiago no ataque no lugar de Alex Cortês. [nota: a justificativa para entrada do Renato era a de dar "maior presença na área"; porém o que se percebia era que o Renato, que é um centroavante sem velocidade, saía correndo pelo meio do campo... além de, muitas vezes se encontrar completamente sozinho e cercado pela zaga adversária, ou não estar no lugar esperado para alguém lhe passar a bola!]
Mas o São José não reagiu, mostrando ainda muita falta de ritmo e de entrosamento. A Santista ficou na dela: na defesa e esperando o momento certo para ampliar o placar num contra-ataque. Aos 34 minutos, a Briosa ficou com um jogador a menos, devido a expulsão do volante Luciano.
No desespero o São José empatou aos 46 minutos. Juninho ajeitou de peito a bola para o chute de fora da área de Rodrigo Pardal, sem chances para a defesa de Fernando.
[nota: acho que Juninho, que entrou no lugar do Fábio durante o 2º tempo, chutou para Flávio que ajeitou para o Pardal]
Próximos Jogos
Este jogo foi transmitido, ao vivo, pela Rádio Piratininga (AM 750), de São José dos Campos, com narração de Renan Bruni, comentários de Léo Pirasol e reportagens de Vieira Júnior. E a participação especial de Luis Carlos de Oliveira, com o plantão de Márcio Rodrigues. A emissora mantém diariamente o Giro Esportivo, das 18 até as 19 horas. [nota: a Rádio Bandeirantes 1120AM também transmitiu...]
Na segunda rodada, os dois times vão jogar domingo, dia 1.º de fevereiro. Em casa, no Estádio Martins Pereira, o São José vai receber o União Barbarense, às 11 horas. No período da tarde, a partir das 16 horas, a Portuguesa Santista vai até Rio Claro enfrentar o time do mesmo nome.
Ficha Técnica
Portuguesa Santista 1 x 1 São José
Local: Estádio Ulrico Mursa, em Santos
Data: 25/01/2009 (domingo)
Árbitro: Paulo Roberto de Souza Jr.
Cartões amarelos: Franque, Claiton, Luciano, Diego Rufino e Jorginho (Santista). Tarcísio (São José).
Cartão vermelho: Luciano (Santista)
Gols: Eydison, aos 19’/1T (Santista). Rodrigo Pardal 46'/2T (São José)
Portuguesa Santista
Fernando; Claiton (Diego Rufino), Franque, Beto e William; Luciano, Jorginho, Saldanha (André Moura) e Cacá; Eydison e Luisinho (Ítalo).
Técnico: Rodrigo Pastana.
São José
Daniel; Éder Lima, Alexandre e Eraldo; Léo (Rodrigo Pardal), Tarcísio, Flávio, Fábio Souza (Juninho) e Michel; Willian Baiano e Alex Cortês (Renato Santiago).
Técnico: Valter Ferreira
O primeiro round da temporada não foi como o esperado... O time entrou com apenas um atacante numa formação meio esquisita, mas até que começou ofensivo, criando boas chances de abrir o placar, mas isso somente nos minutos iniciais. E como o ditado diz "quem não faz toma", o primeiro gol foi da Portuguesa Santista. Depois do gol, o time parecia ter entrado em choque, parou de criar, fornecendo muitas boas oportunidades para o adversário que como não era tão bom assim, desperdiçou. Aí, no intervalo, o técnico substituiu o Alex Cortes atacante pelo outro, o Renato Santiago, e tirou o Léo (que até que estava indo bem) para entrada do Rodrigo Pardal. O time alterado voltou para o segundo tempo, completamente desorganizado, perdido... A expectativa era de sairmos derrotados de lá, uma sensação horrível. Mas, então, já nos acréscimos do tempo regulamentar, Rodrigo Pardal conseguiu marcar o gol de empate. Menos mal... conseguimos um pontinho!
Entretanto, esse técnico e principalmente a diretoria precisam fazer algo urgentemente, ou essa equipe não chega nem à fase seguinte! Na rádio chegaram a dizer que com esse desempenho o time poderia até cair para A3.
No estádio havia 649 espectadores pagantes que rendeu ao mandante R$4.426,00. No meio desse público, cerca de 50 torcedores do São José marcaram a sua presença com faixa da Mancha Azul virada de cabeça para baixo e uma outra faixa dizendo "Diretoria, preste atenção / A1 é obrigação!"
No Futebol Interior, saiu a seguinte notícia sobre esse jogo inaugural:
"Santista 1 x 1 São José - Águia empata no apagar das luzes
Santos, SP, 25 de janeiro (AFI) – A Portuguesa Santista quase largou com vitória no Campeonato Paulista da Série A2, neste domingo à tarde, mas sofreu o gol de empate do São José, no final do jogo, no Estádio Ulrico Mursa. O empate, por 1 a 1, foi justo, apesar do pouco futebol mostado pelas duas equipes, talvez, por ser o início da temporada.
Havia muita expectativa pelas estréias dos dois times. O São José fez uma longa preparação, enquanto a Briosa saiu mais tarde, como costuma fazer. Um pequeno público compareceu ao estádio, com perto de 80 torcedores do time do Vale da Paraíba, qeu exibiam uma faixa exigindo já a volta à Primeira Divisão.
Calor e movimentação
Apesar do calor, o jogo começou num ritmo de alta velocidade. O São José tomou as primeiras iniciativas ofensivas e passou a arriscar as finalizações depois que percebeu a insegurança do goleiro Fernando, que largou duas bolas bobas.
O visitante criou três boas chances, mas quem abriu o placar foi o time santista. Claiton cobrou o escanteio pelo alto, a defesa não cortou e do outro lado apareceu Eydison para completar. O goleiro do São José, Daniel, não saiu para cortar o cruzamento enquanto os zagueiros ficaram apenas “olhando” o lance, aos 19 minutos.
Depois disso, a Briosa ainda teve mais duas boas chances para ampliar. O São José, lento e sem criatividade, respeitou demais o adversário e não ameaçou o frágil goleiro Fernando.
Mais velocidade
No início do segundo tempo, o Águia voltou com duas mudanças, justificadas pelo técnico Valter Ferreira desta forma:
”Vamos ganhar mais velocidade”, explicou Ferreira, com a entrada do Rodrigo Pardal na vaga de Léo e de Renato Santiago no ataque no lugar de Alex Cortês. [nota: a justificativa para entrada do Renato era a de dar "maior presença na área"; porém o que se percebia era que o Renato, que é um centroavante sem velocidade, saía correndo pelo meio do campo... além de, muitas vezes se encontrar completamente sozinho e cercado pela zaga adversária, ou não estar no lugar esperado para alguém lhe passar a bola!]
Mas o São José não reagiu, mostrando ainda muita falta de ritmo e de entrosamento. A Santista ficou na dela: na defesa e esperando o momento certo para ampliar o placar num contra-ataque. Aos 34 minutos, a Briosa ficou com um jogador a menos, devido a expulsão do volante Luciano.
No desespero o São José empatou aos 46 minutos. Juninho ajeitou de peito a bola para o chute de fora da área de Rodrigo Pardal, sem chances para a defesa de Fernando.
[nota: acho que Juninho, que entrou no lugar do Fábio durante o 2º tempo, chutou para Flávio que ajeitou para o Pardal]
Próximos Jogos
Este jogo foi transmitido, ao vivo, pela Rádio Piratininga (AM 750), de São José dos Campos, com narração de Renan Bruni, comentários de Léo Pirasol e reportagens de Vieira Júnior. E a participação especial de Luis Carlos de Oliveira, com o plantão de Márcio Rodrigues. A emissora mantém diariamente o Giro Esportivo, das 18 até as 19 horas. [nota: a Rádio Bandeirantes 1120AM também transmitiu...]
Na segunda rodada, os dois times vão jogar domingo, dia 1.º de fevereiro. Em casa, no Estádio Martins Pereira, o São José vai receber o União Barbarense, às 11 horas. No período da tarde, a partir das 16 horas, a Portuguesa Santista vai até Rio Claro enfrentar o time do mesmo nome.
Ficha Técnica
Portuguesa Santista 1 x 1 São José
Local: Estádio Ulrico Mursa, em Santos
Data: 25/01/2009 (domingo)
Árbitro: Paulo Roberto de Souza Jr.
Cartões amarelos: Franque, Claiton, Luciano, Diego Rufino e Jorginho (Santista). Tarcísio (São José).
Cartão vermelho: Luciano (Santista)
Gols: Eydison, aos 19’/1T (Santista). Rodrigo Pardal 46'/2T (São José)
Portuguesa Santista
Fernando; Claiton (Diego Rufino), Franque, Beto e William; Luciano, Jorginho, Saldanha (André Moura) e Cacá; Eydison e Luisinho (Ítalo).
Técnico: Rodrigo Pastana.
São José
Daniel; Éder Lima, Alexandre e Eraldo; Léo (Rodrigo Pardal), Tarcísio, Flávio, Fábio Souza (Juninho) e Michel; Willian Baiano e Alex Cortês (Renato Santiago).
Técnico: Valter Ferreira
- Resultado:
1ª RODADA | |||
24/01 - 16:00 | São Bernardo | 1x2 | Rio Branco |
24/01 - 16:00 | União Barbarense | 3x2 | Sertãozinho |
24/01 - 17:00 | América | 3x0 | Catanduvense |
24/01 - 19:00 | São Bento | 1x1 | Rio Claro |
25/01 - 10:00 | Linense | 0x1 | Rio Preto |
25/01 - 11:00 | Flamengo | 2x2 | União São João |
25/01 - 16:00 | Taquaritinga | 1x1 | Atlético Sorocaba |
25/01 - 16:00 | Monte Azul | 0x0 | Ferroviária |
25/01 - 16:00 | Portuguesa Santista | 1x1 | São José |
25/01 - 17:00 | Comercial | 3x1 | Juventus |
- Classificação:
CLUBE | PG | JG | VI | EM | DE | GP | GC | SG | %A | |
1 | América | 3 | 1 | 1 | 0 | 0 | 3 | 0 | 3 | 100,0 |
2 | Comercial | 3 | 1 | 1 | 0 | 0 | 3 | 1 | 2 | 100,0 |
3 | União Barbarense | 3 | 1 | 1 | 0 | 0 | 3 | 2 | 1 | 100,0 |
4 | Rio Branco | 3 | 1 | 1 | 0 | 0 | 2 | 1 | 1 | 100,0 |
5 | Rio Preto | 3 | 1 | 1 | 0 | 0 | 1 | 0 | 1 | 100,0 |
6 | Flamengo | 1 | 1 | 0 | 1 | 0 | 2 | 2 | 0 | 33,3 |
7 | União São João | 1 | 1 | 0 | 1 | 0 | 2 | 2 | 0 | 33,3 |
8 | Atlético Sorocaba | 1 | 1 | 0 | 1 | 0 | 1 | 1 | 0 | 33,3 |
9 | Portuguesa Santista | 1 | 1 | 0 | 1 | 0 | 1 | 1 | 0 | 33,3 |
10 | Rio Claro | 1 | 1 | 0 | 1 | 0 | 1 | 1 | 0 | 33,3 |
11 | São Bento | 1 | 1 | 0 | 1 | 0 | 1 | 1 | 0 | 33,3 |
12 | São José | 1 | 1 | 0 | 1 | 0 | 1 | 1 | 0 | 33,3 |
13 | Taquaritinga | 1 | 1 | 0 | 1 | 0 | 1 | 1 | 0 | 33,3 |
14 | Ferroviária | 1 | 1 | 0 | 1 | 0 | 0 | 0 | 0 | 33,3 |
15 | Monte Azul | 1 | 1 | 0 | 1 | 0 | 0 | 0 | 0 | 33,3 |
16 | Sertãozinho | 0 | 1 | 0 | 0 | 1 | 2 | 3 | -1 | 0,0 |
17 | São Bernardo | 0 | 1 | 0 | 0 | 1 | 1 | 2 | -1 | 0,0 |
18 | Linense | 0 | 1 | 0 | 0 | 1 | 0 | 1 | -1 | 0,0 |
19 | Juventus | 0 | 1 | 0 | 0 | 1 | 1 | 3 | -2 | 0,0 |
20 | Catanduvense | 0 | 1 | 0 | 0 | 1 | 0 | 3 | -3 | 0,0 |
Marcadores:
Campeonato A2 2009,
Resultados
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