Dormi mal esta noite, ainda sob o efeito do resultado inesperado de ontem. Ainda de madrugada. acordei com o temporal batendo nas janelas e uma música repetindo o refrão dentro de mim. "São as águas de março fechando o verão / É a promessa de vida no teu coração!" A letra da música é diálogo interno de alguém desesperado diante da crueldade do destino e obstáculos aparentemente intransponíveis, mas que acaba encontrando nas adversidades forças para continuar vivendo e lutando.
Daqui para frente, a Águia vai enfrentar adversários quase todos eles bem colocados ou que estão começando a colher os frutos das suas próprias lutas para subir na tabela e entrar ou se manter no G8. Entre os quais os "Três Rios" (Rio Claro, Rio Branco e Rio Preto). Daí, fiz alguns pequenos trocadilhos nessa letra magnífica e imortal da melhor fase de Tom Jobim, esperando que a nossa Águia saiba superar essa derrota e volte a mostrar um bom futebol como no início e que SUBA para A1 no final do campeonato. Aí, esta má fase e toda nossa agonia do momento serão "águas passadas"!
Águas de Março [ou... "Rios"?]
Daqui para frente, a Águia vai enfrentar adversários quase todos eles bem colocados ou que estão começando a colher os frutos das suas próprias lutas para subir na tabela e entrar ou se manter no G8. Entre os quais os "Três Rios" (Rio Claro, Rio Branco e Rio Preto). Daí, fiz alguns pequenos trocadilhos nessa letra magnífica e imortal da melhor fase de Tom Jobim, esperando que a nossa Águia saiba superar essa derrota e volte a mostrar um bom futebol como no início e que SUBA para A1 no final do campeonato. Aí, esta má fase e toda nossa agonia do momento serão "águas passadas"!
Águas de Março [ou... "Rios"?]
É pau, é pedra, é o fim do caminho
É um resto de toco, é um pouco sozinho
É um caco de vidro, é a vida, é o sol
É a noite, é a morte, é um laço, é o anzol
É peroba do campo, é o nó da madeira
Caingá, candeia, é o Matita Pereira [ou... "Martins Pereira"?]
É madeira de vento, tombo da ribanceira
É o mistério profundo, é o queira ou não queira
É o vento ventando, é o fim da ladeira
É a viga, é o vão, festa da cumeeira
É a chuva chovendo, é conversa ribeira
Das águas de março, é o fim da canseira
É o pé, é o chão, é a marcha estradeira
Passarinho na mão, pedra de atiradeira
É uma ave no céu, é uma ave no chão [ou... Águia?]
É um regato, é uma fonte, é um pedaço de pão
É o fundo do poço, é o fim do caminho
No rosto o desgosto, é um pouco sozinho
É um estrepe, é um prego, é uma conta, é um conto
É um pingo pingando, é uma ponta é um ponto
É um peixe, é um gesto, é uma prata brilhando
É a luz da manhã, é o tijolo chegando
É a lenha, é o dia, é o fim da picada
É a garrafa de cana, o estilhaço na estrada
É o projeto da casa, é o corpo na cama [ou... projeto A1?]
É o carro enguiçado, é a lama, é a lama
É um passo, é uma ponte, é um sapo, é uma rã
É um resto de mato, na luz da manhã
São as águas de março fechando o verão
É a promessa de vida no teu coração
É uma cobra, é um pau, é João, é José
É um espinho na mão, é um corte no pé [do... Flavio?!]
São as águas de março fechando o verão
É a promessa de vida no teu coração
É um passo, é uma ponte, é um sapo, é uma rã
É um belo horizonte, é uma febre terçã
São as águas de março fechando o verão
É a promessa de vida no teu coração
(Letra e Música de TOM JOBIM)
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